Uma rota segura para mais de 3 mil pessoas

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GDF inaugura via de 3,7 km que liga o Setor de Inflamáveis, no SIA, à marginal da EPTG. Para garantir a mobilidade completa, há calçadas e ciclovias

IAN FERRAZ, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON

Alternativa criada para casos de emergência, a Rota de Segurança, localizada entre o SIA e a EPTG, foi entregue nesta quarta-feira (17) pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O trecho de 3,7 km de extensão é estratégico para a mobilidade urbana da região e vai beneficiar mais de três mil pessoas que trabalham ou residem nas proximidades.

Nesta obra, o GDF investiu aproximadamente R$ 12 milhões e criou cerca de 400 empregos. E foi mais uma obra necessária que a atual gestão tirou do papel. A insegurança com possíveis incidentes no local não é recente e o projeto para construção da via estava concluído desde 2009, mas nunca chegou a ser executado por falta de gestão.

“Essa é uma obra que era para ter sido feita há 20 anos e, com o crescimento da região, tornou-se quase que obrigatória essa Rota de Segurança. Estamos beneficiando a comunidade que reside aqui, e de forma segura trazemos esse trabalho para as empresas daqui”, afirmou o governador Ibaneis Rocha durante a solenidade de inauguração.

O trecho de 3,7 km de extensão é estratégico para a mobilidade urbana da região e vai beneficiar mais de três mil pessoas que trabalham ou residem nas proximidades | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

A Rota de Segurança liga o Setor de Inflamáveis (localizado no SIA) à marginal da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Ela é composta por duas saídas do Setor de Inflamáveis em continuidade a duas vias já existentes (IN-1 e IN-2), que seguem paralelamente à via férrea até a marginal da EPTG, na altura do Setor Lucio Costa.

Cada faixa de rolamento tem sete metros de largura, além de calçadas e ciclovias. O local também recebeu drenagem, plantio de grama na rotatória e sinalização vertical e horizontal.

A região reúne vários pontos de armazenamento e redistribuição de combustível, o que reforça a necessidade de uma rota alternativa. Além disso, colabora para desafogar o trânsito e facilitar o tráfego dos caminhões.

“É uma área de inflamáveis, então uma área passível de incidentes e acidentes. Era uma demanda antiga que a gente tinha para que existisse uma alternativa para sair desse setor em caso de emergência. Estamos cumprindo o papel e dando a questão de segurança para as empresas e para a população. E também se tornou uma rota alternativa de mobilidade urbana”, afirmou o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

De acordo com a Petrobras, mais de oito bilhões de litros de gasolina e diesel são recebidos, armazenados e distribuídos no local, razão pela qual um incêndio poderia acarretar consequências graves para regiões próximas, como Cidade Estrutural, Cidade do Automóvel, Cruzeiro, Octogonal, Lúcio Costa, Guará e Vicente Pires.

“Essa obra foi pensada pela Secretaria de Obras e pela Terracap porque não existia uma rota de fuga para as pessoas em caso de acidentes. Nós juntamos o projeto da secretaria com o investimento da Terracap. Com a integração que existe neste governo conseguimos fazer essa entrega”, acrescentou o presidente da Terracap, Izidio Santos.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logísticas no Distrito Federal (Sindibras), Hélio Camilo Marra elogiou a obra. “Estamos bem no Setor de Transportes Rodoviário de de Cargas, uma rota com fluxo grande de caminhões e temos a questão dos combustíveis. Essa rota de fuga criada no governo Ibaneis traz um conforto e segurança muito grande ao setor”.

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