Ex-vice de Frejat reúne 200 lideranças para decidir os rumos da campanha no DF
A economista Renata D’Aguiar reuniu cerca de 200 lideranças comunitárias, nos últimos dias, em Taguatinga, para traçar suas estratégias de pré-campanha. O objetivo do encontro foi conhecer os coordenadores regionais para direcionar às ações até o início oficial da campanha.
De olho em uma das 24 vagas na Câmara Legislativa, ela fundadora do Instituto Reciclando o Futuro, entidade que, desde 2010, atua na área social com foco no atendimento a catadores de materiais recicláveis e na criação de oportunidades para o empoderamento e a autonomia feminino.
“Um grande projeto se constrói assim: multiplicando ideias com foco nas necessidades reais do cidadão. Não é apenas um grupo pela Renata. Mas, sim, um grupo pelo DF e pelas pessoas do DF”, disse a pré-candidata.
Renata viria como vice-governadora na chapa do então candidato Jofran Frejat, em 2018, o que não ocorreu pois o ex-secretário do GDF decidiu se afastar para cuidar da saúde, vindo a falecer meses depois.
Após contabilizar quase 4 mil votos em sua candidatura de estreia, Renata d’Aguiar aparece como forte nome para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, neste ano. Na última semana, ela assinou a filiação junto ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), comandando pelo advogado e estrategista político Lucas Kontoyanis.
Sob a orientação do experiente Kontoyanis, que levou Paco Britto à vice-governadoria, e os novatos João Cardoso e Reginaldo Sardinha à Câmara Legislativa em 2018; a recém-filiada ao PMN deve anunciar a pré-candidatura em breve, fortalecendo, assim, a nominada do partido, que já conta com o Delegado Pablo Aguiar e o ex-apresentador de TV Toddi Moreno, entre outros.
“A luta da Renata pelo social já fala por ela”, enfatiza Kontoyanis. “Sua chegada simboliza e significa muito para nós, pois estamos em um momento em que devemos levantar a bandeira da participação feminina, não apenas na política, mas em todos os rincões sociais. Pois lugar de mulher é onde ela quiser”, completa.
Em defesa das bandeiras da inclusão social, da educação e do reconhecimento feminino na sociedade, a economista e servidora pública federal de 33 anos ganhou notoriedade ao se engajar em projetos sociais. “Costumo dizer que o trabalho social não é apenas entregar cestas básicas, mas garantir e ampliar direitos, e promover proteção e inclusão social, principalmente das camadas mais vulneráveis da população”, define.