Como você pode ajudar animais que sofrem maus-tratos

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Sociedade é convidada a apresentar sugestões para amparar pets que se encontram nessa situação

Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Na próxima quarta-feira (9), o Instituto Brasília Ambiental promove reunião para discutir uma proposta de destinação de cães e gatos vítimas de maus-tratos. Aberto à população, o encontro será a partir das 9h30, no formato virtual, com transmissão pelo canal do instituto no YouTube.

Todo cidadão pode opinar sobre a melhor forma de encaminhar cães e gatos que não estejam sendo bem-tratados | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde

O objetivo é coletar sugestões de entidades da sociedade civil organizada para a futura edição de uma proposta de gestão compartilhada de local temporário para cães e gatos do Distrito Federal apreendidos pela fiscalização do órgão por estarem sofrendo maus-tratos.

A iniciativa visa refletir sobre um problema que vem sendo enfrentado pelos auditores do Brasília Ambiental: o encaminhamento adequado desses animais. Para a fauna fora do âmbito urbano, existem as unidades do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), mas animais domésticos ainda não contam com um modelo similar de proteção.

“No DF não há uma entidade que possa recepcionar esses animais sem condições de permanecer com os tutores, uma vez que já estavam em situação degradante”, explica o coordenador do grupo de trabalho do Brasília Ambiental sobre destinação de animais domésticos apreendidos em situação de maus-tratos, Rodrigo Santos. “Entende-se que uma parceria com Organização da Sociedade Civil [OSC] que pudesse recebê-los e promover a adoção, por meio de campanhas, supriria esse gargalo”.

Parceria

Durante o evento, será apresentado um panorama preliminar de operacionalização, bem como uma projeção sobre o funcionamento de uma possível parceria entre o setor público e OSCs, para gestão de local temporário de destinação de cães e gatos.

Os eixos a serem discutidos são destinação de cães e gatos, legislação para operacionalização da parceria, critérios para concorrer a um possível edital e expectativas do instituto sobre a OSC parceira. A proposta não prevê a construção de um abrigo público pelo setor público, mas a utilização do aparato da organização social.

Após apresentação dos temas, a discussão será aberta ao público, para sugestões ou dúvidas. Cada participante terá um tempo determinado para formular sua pergunta ou sugestão.

*Com informações do Brasília Ambiental

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