Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes
“Trocaremos cavalos e carroças pelos tuk-tuks, carrinhos amarelos e elétricos. O morador poderá determinar que a gente busque resíduos da construção civil, poda de árvores e resto de móveis usados até o nosso ponto de entrega voluntária (PEV)”Silvio Vieira, diretor presidente do SLU
O projeto piloto cumpre o Decreto nº 40.336/2019, que proíbe a circulação dos veículos de tração animal (VTA) – as carroças – visando a proteção da saúde dos animais.
Serão cinco veículos elétricos para atender as demandas por telefone para a coleta de restos da construção civil (RCC), volumosos, além de podas e galhadas. O projeto tem vigência de seis meses e ocorrerá no Guará. O valor de investimento é de R$ 299.999, 82.
“Trocaremos cavalos e carroças pelos tuk-tuks, carrinhos amarelos e elétricos. O morador poderá determinar que a gente busque resíduos da construção civil, poda de árvores e resto de móveis usados até o nosso ponto de entrega voluntária (PEV)”, explica o diretor presidente do SLU, Silvio Vieira. “É um projeto muito simples, mas que vai ser de uma importância muito grande”, completa.
Atuarão dez ex-carroceiros no projeto – um gestor, cinco operadores de veículos e quatro operadores do PEV -, que receberão uma bolsa de R$ 1,9 mil por mês, além do lucro da comercialização dos recicláveis e do frete que será dividido com os cooperados. A seleção dos participantes será feita pela cooperativa Cooperlimpo, selecionada em chamamento público, em parceria com a associação dos carroceiros e com intermediação do SLU.
Qualquer cidadão morador do Guará poderá solicitar por telefone a coleta de entulho, inservíveis, podas e galhadas na porta de casa. O número ainda será disponibilizado.