Leandro Grass defende abertura de CPI para investigar o Iges-DF

Facebook
Twitter
LinkedIn

Foto: Reprodução/TV Web CLDF

Ao defender a abertura da CPI, o distrital frisou que continuará mostrando que “a corrupção, a incompetência e a preguiça custam vidas”

Ao defender a abertura da CPI, o distrital frisou que continuará mostrando que “a corrupção, a incompetência e a preguiça custam vidas”

O deputado Leandro Grass (Rede), autor do requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), cobrou rigor na fiscalização do Governo pela Câmara Legislativa. Na sessão ordinária dessa quarta-feira (25), ele afirmou que “se o poder legislativo não serve para fiscalizar, ele não serve para existir”. Ele também rebateu críticas de que a CPI teria motivações eleitoreiras. “Quem está antecipando a eleição é quem não quer fazer nada, está fingindo que está tudo bem”, criticou.

Ao defender a abertura da CPI, o distrital frisou que continuará mostrando que “a corrupção, a incompetência e a preguiça custam vidas”. Aproveitando a crítica do líder do Governo na CLDF, João Hermeto (MDB), de “estar fazendo política com o fígado”, Leandro Grass relatou a falta do medicamente Ursacol, usado para doenças hepáticas, há mais de três meses no Hospital de Base, gerido pelo Iges-DF. “Tem gente morrendo neste momento provavelmente por falta de medicamentos para o fígado”, afirmou.

O deputado Chico Vigilante (PT) voltou a defender a extinção do Iges-DF e a criação de uma empresa pública para gerir a Saúde: “Cada dia que passa piora mais a situação do Iges. É um saco sem fundo, não se resolve com recurso aquilo ali, se resolve com gestão. É um dragão que está fulminando a Saúde do DF”. Ele sugeriu um processo gradual, começando pela incorporação pela Secretaria de Saúde do Hospital de Santa Maria, depois as Unidades de Pronto Atendimento e por fim o Hospital de Base.

Ainda na sessão, Arlete Sampaio (PT) denunciou que o Instituto de Saúde Mental corre o risco de acabar devido à pressão da especulação imobiliária no local, o que inclui a construção de estrada e um empreendimento. “Não é possível que sempre as pessoas que precisam dos cuidados do Estado sejam relegadas a terceiro, quarto ou quinto planos e se priorize sempre os planos absurdamente comerciais que visam só ao lucro de determinadas pessoas”, criticou. Ela afirmou que visitará o local para acompanhar os desdobramentos e que a CLDF realizará uma Comissão Geral para discutir o assunto na próxima quinta-feira (25).

Ainda sobre a Saúde, o deputado Fábio Félix (Psol) repercutiu o protesto realizado por pacientes da oncologia do Hospital Sarah, na manhã desta quarta-feira (25), por temerem o fim do serviço. Embora a entidade tenha negado o fechamento, o deputado demonstrou preocupação com o encaminhamento de usuários para outras unidades. “Infelizmente o atendimento de oncologia no Hospital de Base e em outros ambulatórios do DF são precarizados. É fundamental o funcionamento da oncologia da rede Sarah, para atender com dignidade e com cuidado esses pacientes”, afirmou.

Mario Espinheira – Agência CLDF

Facebook
Twitter
LinkedIn
Mais DF Notícias

Mais DF Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *