Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes
“A ideia é que as mães possam mesmo aproveitar a mochila depois, além de dar mais conforto para elas nos passeios. Elas já andam com o bebê no colo, a mochila deixa os braços livres”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
“É bem mais prático para se locomover, andar, ainda mais que tive gêmeos. Uma mochila é bem melhor, vai trazer mais praticidade. É uma bolsa que cabe bastante coisa: roupas, alimentos, documentos do bebê. Eu já estou usando tudo, a cobertinha é muito macia, tudo bonito e prático. Me ajudou muito aqui no hospital. Meus bebês têm mais roupinhas, toalha”, conta Cristiane Meirelles Silva, 33 anos, mãe das gêmeas Ranny e Raylla, de um mês.
Neste ano, as mães em vulnerabilidade social do DF receberam mais de 1,5 mil enxovais de recém-nascido pelo programa Bolsa Maternidade. A bolsa contém 21 itens. São roupinhas, fraldas, mantas, pomada, tudo o que o bebê precisa nos primeiros dias de vida.
O Bolsa Maternidade é concedido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), após cadastro prévio e análise das unidades socioassistenciais. As mães podem fazer a inscrição para receber a bolsa no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da residência ou pelo site da Sedes.
O benefício faz parte do Auxílio Natalidade, que é concedido às mães em forma de dinheiro no valor de R$ 200 ou bens de consumo, no caso, o enxoval da Bolsa Maternidade. Desde que o benefício foi reestruturado, há dois anos, mais cinco mil bolsas já foram entregues às famílias em risco social nos bancos de leite públicos do DF.
Moradora de Samambaia, Cristiane recebeu, além do Auxílio Natalidade, os benefícios do Auxílio Brasil, Prato Cheio e DF Social. “Eu estou me sentindo privilegiada por ser uma das primeiras mães a receber essa nova bolsa”, comemora a mãe das gêmeas, que recebeu a bolsa no Banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga, onde teve as bebês.
“Nossa expectativa é que essa bolsa maternidade seja utilizada não somente nos primeiros meses da criança. É uma mochila grande. A ideia é que as mães possam mesmo aproveitar a mochila depois, além de dar mais conforto para elas nos passeios. Elas já andam com o bebê no colo, a mochila deixa os braços livres”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
O Bolsa Maternidade é ofertado em bens de consumo para atender mães de família com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo e residente no Distrito Federal. Para receber, é necessário comprovar residência no DF há, pelo menos, seis meses e apresentar documentação da mãe e da criança. Também têm direito ao benefício pessoas em situação de rua incluídas na Política de Assistência Social.
A bolsa é entregue na própria maternidade, no banco de leite. Em caso de gêmeos, trigêmeos ou mais o benefício é concedido na mesma quantidade dos nascidos vivos.
“Este modelo da Bolsa Maternidade que é entregue atualmente facilita a vida dessas mães que já passam por tantas necessidades e, muitas vezes, ficam dependendo de doação de roupas quando o bebê nasce. É um enxoval completo, com produtos de boa qualidade, para que as mães possam acolher seu neném com dignidade nos primeiros dias”, finaliza a secretária.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social