A segurança dos frequentadores e visitantes do Parque da Cidade Sarah Kubitschek ganhou um importante reforço por parte do Governo do Distrito Federal: desde o início do mês, policiais de bicicletas reforçam o efetivo da Polícia Militar (PMDF) na proteção de pessoas e do patrimônio público durante fins de semana e feriados, períodos de maior circulação de pessoas no local.
Em duplas ou em trios, os policiais ciclistas trazem um importante benefício para o patrulhamento de toda a extensão do parque, que possui 420 hectares: a questão da mobilidade. As bicicletas permitem que o efetivo possa acessar áreas mais restritas, além de ajudar no patrulhamento das pistas internas, frequentadas por pessoas praticando atividades físicas e famílias em momentos de lazer.
Para otimizar a agilidade, o uniforme do efetivo em bicicletas é um pouco diferente do habitual. No lugar das calças e dos coturnos, bermudas e tênis para ampliar os movimentos dos joelhos e das pedaladas. As bicicletas também são devidamente caracterizadas com as cores da PMDF. Apesar do traje mais leve, os policiais andam totalmente equipados, com armas e algemas presas no cinturão.
O efetivo de bicicletas soma-se às viaturas de quatro rodas – radiopatrulhas -, às motocicletas e às equipes do Regimento de Polícia Montada (RPMon), que atuam ininterruptamente no patrulhamento diurno em todo o Parque da Cidade. À noite, radiopatrulhas convencionais e do Grupo Tático Operacional (Gtop) são responsáveis por abordagens e chamados de emergência
O 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), também conhecido como pioneiro, é o responsável pelo policiamento de toda a Asa Sul, incluindo o parque. De acordo com a subcomandante do 1º BPM, Major Kelly Cezário, o retorno do efetivo em bicicletas foi fruto de um esforço coletivo da corporação. “Procuramos desenvolver uma outra estratégia, conseguimos arrumar as bicicletas por meio de uma mobilização e viemos desde agosto trabalhando o treinamento dos policiais”, explica.
O administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues, explica que a estratégia de segurança no parque é ampla. “O que temos feito é alinhar a nossa vigilância privada com os efetivos da Polícia Militar, nosso trabalho agora é mais integrado. Isso é importante porque dá uma sensação maior de segurança, revela.
À frente de um projeto esportivo no Parque da Cidade, Paulinho Frescobol, de 64 anos, elogia o serviço. “Este policiamento é essencial porque quando eles estão nas viaturas não conseguem ter a visão tão ampla quanto da bicicleta. Esse projeto da Polícia Militar do DF é muito bom e tem que ser mantido”, comenta.
Para o ciclista Robson Paiva o policiamento no Parque da Cidade é “essencial porque os militares conseguem desenvolver abordagens mais rápidas, com visão ampla e têm acesso a locais que viaturas não alcançam, como debaixo das árvores”. Ainda de acordo como frequentador este tipo de policiamento “é positivo pois reforça ainda mais a segurança no Parque”.
FONTE: FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON