Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues
Na primeira etapa de execução do projeto, foram contatados órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) envolvidos no gerenciamento das operações de manutenção arbórea em espaços públicos abertos e áreas verdes protegidas.
Ao órgão ambiental cabe o fornecimento de informações qualitativas e quantitativas da gestão das unidades de conservação quanto às operações de podas e manutenção de árvores, periodicidade das operações, destinação do material, além de acompanhamento e apoio das ações do IFB nesses espaços.
“Dessa forma, quando há efetivação de podas de manutenção, onde se extraem galhos, os agentes de unidades de conservação (UCs) entram em contato com a responsável pelo projeto. Parte do material é enviada para análise de potencial e desenvolvimento de produtos tecnológicos, que visam agregação de valor aos resíduos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do DF”, explica a agente de UCs do Brasília Ambiental, Ana Paula Camelo.
Em andamento desde 2020, o projeto, que também conta com apoio do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB) e do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro, teve diversas atividades remanejadas e reajustadas em função da pandemia de covid-19. Atualmente, está em fase de confecção dos produtos, a partir das amostras coletadas, para análise da potencialidade tecnológica e econômica dos materiais.
Além dos benefícios ambientais e de pesquisa, o estudo contribui para a formação profissional no DF, contando com o envolvimento de diversos discentes de cursos do IFB e da UnB, como forma de promover o engajamento, desenvolvimento e aperfeiçoamento acadêmico e científico.
A previsão é de que o trabalho atual seja concluído ainda em 2022, mas com a possibilidade de que estudos futuros, sobre outras vertentes deste campo de pesquisa, sejam realizados.
*Com informações do Brasília Ambiental