Urbanizadora Paranoazinho promove apresentação sobre a nova cidade planejada de Brasília vizinha de Sobradinho, a Urbitá

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Por Kátia Karina

Na última terça-feira, 26, a Urbanizadora Paranoazinho promoveu reunião aberta ao público para apresentação do projeto da Cidade Urbitá em sua sede no Ed. Pátio Brasil. Durante o evento, foram esclarecidas dúvidas e dadas explicações sobre o projeto. O encontro foi mediado pelo diretor-presidente Ricardo Birmann, da Urbanizadora Paranoazinho.

O projeto da Cidade Urbitá é de iniciativa privada da Urbanizadora Paranoazinho e foi aprovado em dezembro do ano passado, pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan). O local da nova cidade será a Fazenda Paranoazinho na região de Sobradinho. A primeira etapa aprovada abrigará 11 mil pessoas e a longo prazo até 118 mil. A Urbanizadora ressaltou que construção da cidade levará um tempo mínimo de quarenta anos para ser concluída.

De acordo com a Urbanizadora, a proposta para a Região Norte é ter uma área que possa ser polo de desenvolvimento regional no Distrito Federal. Ricardo Birmann, explicou que foram reunidos vários arquitetos para a criação do projeto Urbitá: “São onze anos de trabalho projetando e realizando workshops no mundo inteiro com diferentes arquitetos para a criação de uma cidade única e sustentável. ”

Moradores locais próximo à região da Fazenda Paranoazinho questionaram durante a reunião sobre a questão do fluxo de trânsito da BR-020 e regularização habitacional. A Urbanizadora respondeu a todos dizendo que o projeto da Cidade Urbitá passou por estudos de trafego de trânsito aprovados pelo GDF e que as regularizações já estão sendo realizadas.

Em homenagem à região, a primeira parte da Urbitá será chamada de Avenida Sobradinho e tem previsão de quatro anos para ficar pronta. Os primeiros lotes não serão empreendimentos habitacionais e sim comerciais. A proposta é de trazer hipermercados, escolas, cinema, áreas de lazer urbanas, lojas e restaurantes e aos poucos abertos os processos de implantação das outras avenidas. Ricardo, diz que os investimentos serão o de pelo menos R$ 300 milhões nessa primeira fase. “Não queremos que a Urbitá seja mais uma cidade-dormitório, queremos mostrar nessa primeira etapa como será o projeto e levar para o público da região inovação e entretenimento”.

O projeto da Cidade Urbitá também prevê um terminal intermodal para ônibus e BRT, dois reservatórios de água de 500 m³ e uma estação de tratamento de esgoto e parque linear. As intervenções ainda não têm previsão para começar e todos os desenhos da cidade estão sendo feitos e modulados para cumprir as exigências.

Gilberto Fernandes, arquiteto da Administração de Sobradinho, elogiou o projeto “A construção de uma cidade toda planejada por diferentes arquitetos, com intuito de sustentabilidade e inovação na Região Norte do DF, é uma oportunidade de desenvolvimento e legado para as próximas gerações e tem tudo para refletir de modo positivo nas regiões adjacentes”.

MAIS DETALHES SOBRE A URBITÁ

A Urbitá será construída em uma área entre Sobradinho 1 e Sobradinho 2, próximo à BR-020 e à DF-425;

O projeto aprovado inclui 922 hectares, dos quais 387 estão livres para receber a cidade. A gleba pertence à Urbanizadora Paranoazinho S.A. (UPSA), que, em 2007, comprou a área dos herdeiros de José Cândido de Souza, um dos maiores latifundiários da região. Desde então, a empresa trabalha para regularizar os lotes ocupados em 54 condomínios irregulares dos setores Grande Colorado, Boa Vista e Contagem. Paralelamente, a firma desenvolveu o projeto da nova cidade, que era o grande interesse dos empreendedores ao comprarem a gleba;

Terá capacidade para 118.600 moradores;

Os prédios poderão ter até 10 andares sem grades ou cercas, integrados ao espaço público e envolvidos por 3 milhões m² de parques;

A primeira etapa, aprovada no Conplan, poderá abrigar 11 mil pessoas;

A cidade terá áreas comerciais, residenciais e institucionais, com altura máxima de 37m, o equivalente a 10 andares;

A Urbitá terá 3 milhões de metros quadrados de parques lineares, que permeiam todo o empreendimento;

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