UTI Domed, no HFA, recebe 10 novos leitos em 6 dias

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Curto prazo de instalação da unidade, destinada a pacientes acometidos de Covid-19, é resultado de gestão e organização de recursos humanos

Como forma de intensificar o trabalho em prol da vida, na luta contra o coronavírus, o Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília-DF, acaba de receber a implementação de mais dez leitos na sua Unidade de Terapia Intensiva. Esse incremento ocorreu em um tempo recorde de seis dias, operacionalizado pela empresa Domed, responsável pela gestão da UTI.

De acordo com o gerente Félix Aidar, essa celeridade ocorre em função de diversos fatores, com destaque para o banco de dados de profissionais de que a empresa dispõe. “Estamos sempre em busca de profissionais, e temos um cadastro que nos permite ações de expansão velozes e com muita qualidade de recursos humanos”, explica.

Com essa ampliação, o HFA passa a oferecer 30 leitos de UTI dedicados ao tratamento de pessoas com Covid-19, voltados a pacientes da Marinha, Exército e Aeronáutica e familiares diretos.

Os novos leitos representam a contratação de mais de 40 novos colaboradores, como médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, entre outros profissionais.

Uma das dificuldades para a montagem de Unidades de Terapia Intensiva advindas da pandemia do coronavírus foi o desabastecimento generalizado de recursos humanos na área de saúde. Esse fator exigiu da Domed esforços a mais para o fortalecimento da equipe no HFA, dado o aumento da demanda.

“Fizemos um ‘intensivão’ no sentido de capacitar ainda mais os profissionais. Promovemos treinamentos reforçados, criamos novos hábitos e triplicamos todos os cuidados”, explica o Dr. Michael Horta, médico da Domed. “Essas medidas são importantes para proteger tanto os pacientes quanto os próprios profissionais”, completa.

A UTI Domed no HFA é referência no País para o tratamento da Covid-19. De junho a dezembro de 2020, foram admitidos na unidade 292 pacientes. Desses, 191 tiveram alta com vida. O índice de vidas salvas é de 65,5%.

O Score de Mortalidade Reajustada, ou taxa de mortalidade, ficou em 0,4, ao passo que a média dos hospitais privados é de 1,17. A rede pública tem taxa de 2,11. Esse índice é calculado levando-se em conta o número de pacientes em relação à população.

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