CEB indica que estrutura da barragem do Paranoá é segura

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Um laudo técnico realizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Companhia Energética de Brasília (CEB) descarta qualquer fragilidade e risco de rompimento da barragem do Paranoá. O documento foi apresentado nesta terça-feira (29) ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em reunião no Palácio do Buriti.

A tragédia causada pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), com dezenas de mortos e centenas de desaparecidos, fez com que o governador solicitasse às companhias um estudo certificando a segurança da estrutura física da represa três anos antes do prazo determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o laudo, a estrutura da barragem do Paranoá está normal e com nível de risco baixo de rompimento. Por precaução, foram determinadas medidas preventivas da pista de rolamento que passa sobre a represa. Além da impermeabilização da estrutura asfáltica, os drenos serão revitalizados e o tráfego de caminhões de carga passará a ser proibido já a partir dos próximos dias, sendo direcionados para rotas alternativas.

A velocidade média de veículos leves, que atualmente é de 60 km/h de um lado e 40 km/h do outro, deve ser padronizada no limite mais baixo. Os ônibus do transporte coletivo continuam com tráfego permitido.

Critérios
O plano de segurança detalhado da estrutura foi feito com base na Lei Federal 12.334/10 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens e fiscalizado pela Aneel. Os critérios que avaliam os riscos de rompimento levam em consideração não só a estrutura física de uma represa, mas a área em que ela está instalada, os danos ambientais e se há alguma comunidade ribeirinha vivendo na região.

A expectativa é de que as obras do DER sejam concluídas em até 30 dias. De acordo com o presidente da CEB, Edison Garcia, outras medidas preventivas de segurança estão sendo preparadas para serem aplicadas junto à população. “Vamos ampliar o número de sirenes (de alerta de risco), produzir folders e desenvolver um trabalho educacional com os moradores orientando-os sobre rotas de fuga, proteção e plano de emergência, no caso de algum sinistro”, informou.

 

Fonte: Agência Brasília

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